quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Chegou a hora da picadinha....



Todas nós sabemos que é ótimo ter um bebê e cada fase dele é linda de ser vivida, mas tem uma parte que é para o bem de nossos tesouros porém tão dolorida tanto pra eles quanto para nós...a vacina!

Como disse no post anterior, ontem a nossa princesa completou dois meses e chegou a hora de começar leva-la para tomar vacinas, que agora serão todos os meses até 1 ano. A levamos para tomar vacina no posto em que a vovó Nora trabalha, mas ela não quis aplicar porque tem o coração mole, então o Reginaldo quem vacinou, que é amigo da vovó e explicou tudo certinho, eu, na minha condição de coração mole não quis segura-la e passei a bola pra vovó e claro que chorei quando a vi chorar, mas foi só um pouquinho, depois mamou e dormiu até chegar em casa. O problema é que quando ela acordou a perninha estava vermelha e doendo, então foi o dia inteiro chorando, mamãe, vovó e bisa choraram junto pra fazer cia pra ela rssss, fiz compressa fria na perninha dela e dei um banho, então liguei para o Dr. Lusmar e ele receitou Tylenol bebê, depois disso ela deu uma acalmada e dormiu a tarde inteira, mas foi dormir às 04h30 da manhã, só que não ficou chorando, ela queria era brincar. A vacina que provoca mais reações é a pentavalente, que é uma vacina combinada da tetra com hepatite B.

Agora vamos conhecer as vacinas dos dois meses:


PENTAVALENTE

A vacina Pentavalente é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, ou seja, a partir de agora ao invés de duas aplicações será necessário apenas uma injeção para que se imunize a criança contra as cinco doenças cobertas pela vacina.

Então, agora com a vacina Pentavalente, a criança será imunizada contras as seguintes doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B.

Sobre as doenças que esta vacina imuniza

Difteria (Crupe)

A difteria, também conhecida como crupe, é uma doença que tem como contágio o contato com os infectados, com suas secreções ou com os objetos contaminados por eles. Normalmente se manifesta nos meses frios e atinge, principalmente, crianças de até 10 anos. Começa como se fosse um resfriado, a criança tem dor de cabeça e de garganta.

A doença ataca a garganta (amídalas, faringe, laringe) e o nariz, onde pode aparecer placas brancas, muitas vezes visíveis a olho nu. O pescoço pode ficar inchado e duro. Além desses incômodos, a difteria causa mau hálito e a criança fica pálida. Conseqüências mais graves podem afetar o coração e a criança fica com a fala diferente e com dificuldade para respirar. Portanto, não deixe de vacinar seu filho.

Tétano

O tétano é uma doença que não é contagiosa de pessoa para pessoa; seu contágio é por meio de ferida ocasionada por agulha, tesoura, latas velhas, vidros, arames ou mesmo espinhos de plantas.

Seja em qualquer idade, se uma pessoa se ferir com um desses objetos, normalmente sujos, corre grande risco de ser contaminado pelo tétano. Isso porque o micróbio que causa a doença vive na terra, na poeira da rua e nas fezes de animais, principalmente de cavalo.

As maiores vítimas de tétano são crianças de até 14 anos.

Essa doença ataca o sistema nervoso central, causando rigidez muscular, isto é, deixa os músculos do corpo "duros", principalmente do queixo, e a pessoa tem dificuldade para abrir a boca, chamado de trismo.

A pessoa também sente dores nas costas, rigidez abdominal e da nuca, espasmos e convulsões. O quadro pode se agravar, causando parada respiratória ou cardíaca.

Higienização no parto - O tétano que ataca a um recém-nascido é conhecido como tétano umbilical ou "mal-de-sete-dias". Ele acontece quando o umbigo da criança é cortado com uma tesoura contaminada. O bebê sente dificuldade em amamentar, fica com as perninhas esticadas e os braços dobrados com as mãos fechadas.

Coqueluche

É uma doença que ataca facilmente as crianças e é transmissível pelo contato com secreção da boca e nariz, como espirro e fala de pessoas contaminadas.

Correm maior risco os recém-nascidos e bebês que ainda não foram totalmente vacinados, pois eles estão indefesos diante da entrada de seres perigosos. A doença começa como se fosse uma gripe; a criança tem febre e apresenta secreção nasal.

Conforme apresenta a Organização Mundial da Saúde, a coqueluche consiste de pelo menos 21 dias de crises de tosse e a criança respira com um barulho intenso, podendo vomitar.

O período dessas crises de tosse pode durar de um a dois meses ou até mais. As crises de tosse, o choro e a febre enfraquecem a criança. Em casos mais graves, ela pode piorar e morrer.

A maior parte dos casos de morte por coqueluche eram de crianças de até seis meses de idade.

Infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo b

A bactéria Haemophilus influenzae tipo b causa meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia.

Essas infecções geralmente começam no nariz e na garganta, mas podem espalhar-se para a pele, ouvidos, pulmões, articulações e membranas que revestem o coração, a medula espinhal e o cérebro. São doenças graves que podem levar à morte.

As doenças causadas por essa bactéria ocorrem principalmente em crianças menores de 5 anos de idade e a taxa de mortalidade devido à meningite é de 5%.

As seqüelas neurológicas como convulsões, surdez ou retardamento mental estão em 35% das crianças que sobrevivem à meningite.

Outras complicações da bactéria são a sepse (infecção generalizada que causa risco de morte), as pneumonias e as pericardites (infecção da membrana que envolve o coração).

Essas doenças respondem bem aos antibióticos, mas se não houver sucesso com esse tipo de tratamento, o risco de morte é grande.

Hepatite B

As formas de contágio de hepatite B em crianças são através do parto, onde o bebê entra em contato com o sangue infectado da mãe e através do sangue de alguma pessoa contaminada, como em transfusões.

Quase 90% dos recém-nascidos infectados por suas mães no parto tornam-se portadores crônicos, podendo transmitir a doença para seus parceiros durante a vida. Uma entre cada quatro crianças que contraem a Hepatite B de suas mães desenvolve câncer hepático ou cirrose.

Os sintomas mais comuns são iguais aos de uma gripe. Também pode ocorrer cansaço, febre discreta, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos, perda de apetite, dor abdominal e diarréia. Algumas pessoas desenvolvem icterícia (olhos e pele amarelados), urina escura e coceira na pele.

Infelizmente não existe tratamento específico para essa doença. Por isso, o melhor a fazer é preveni-la com a vacinação.


Vacina Inativada Poliomielite (VIP)

A partir de agosto de 2012 foi estabelecido pelo Ministério da Saúde que as crianças que nunca tenham sido imunizadas contra a paralisia infantil, deverão receber nas duas primeiras doses a vacina inativada poliomielite (VIP). A principal mudança que os pais irão perceber é que trata-se de uma vacina injetável e não em gotas.

A vacina inativada poliomielite é mais segura e já vinha sendo recomendada pela Sociedade Brasileira que as duas primeiras doses fossem desse tipo de vacina.

Para as doses seguintes, fica mantida a utilização das vacina oral poliomielite (VOP).

Sinais da poliomielite - Os sintomas iniciais são parecidos com uma gripe associada com náuseas, vômitos e dores abdominais. Esse vírus é capaz de chegar ao sistema nervoso através da corrente sanguínea, podendo ocasionar paralisia total, principalmente das pernas.

A paralisia irreversível geralmente acomete uma em cada 200 infecções. Desses, de 5 a 10% morrem quando os músculos que permitem a respiração ficam imobilizados.

A ótima notícia é que o Brasil recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em 12 de dezembro de 1994, isto quer dizer que a doença no país está erradicada. Mas nem por isso devemos nos descuidar.

Não há tratamento para a poliomielite. A melhor forma de preveni-la é, obviamente, vacinando seu filho nas épocas recomendadas.



Vacina Oral Rotavírus Humano (VORH)
O Brasil é o primeiro país a incluir a vacina contra o Rotavírus em seu Sistema Público de Saúde. Desde 2006, todos os cidadãos brasileiros se beneficiam da vacina que previne o vírus que causa principalmente a gastroenterite, infecção que agride o estômago e o intestino.

Cerca de 30% dos casos de diarréia grave nos menores de cinco anos são provocados pelo rotavírus.

Os principais sintomas do rotavírus são vômito, febre e diarréia líquida constante, que se não for tratada pode levar a desidratação e até a morte. Os recém-nascidos são os principais alvos do vírus.

A forma de contágio é fecal-oral. Nos locais onde as condições de higiene são inadequadas (áreas de manguezais e palafitas, por exemplo), o rotavírus contamina pessoas de qualquer idade: basta o contato com alimentos, objetos ou mesmo as mãos contaminadas.

Por tudo isso, lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, antes das refeições e depois de trocas de fraldas é imprescindível para prevenção. Lavar bem os alimentos e ferver a água antes de tomá-la também ajuda na prevenção do rotavírus.

Leve seu filho imediatamente ao hospital aos primeiros sintomas para uma melhor hidratação.

Vacinação e cuidados- A vacina deve ser realizada em duas doses em forma oral. As reações são pouco comuns.

A primeira vacina aos dois meses e a segunda aos quatro meses. É possível administrar a primeira dose da vacina a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida) e a segunda dose a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida).


Fonte: Guia do Bebê UOL


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